A saúde e o bem estar têm sido assunto constante nos últimos tempos e quando tratamos do assunto, a solução sempre está na figura do médico, que até hoje é o profissional mais adequado para tratar deste tema. Há uma questão a ser respondida: não sendo raras as cenas de erros decorrentes do exercício da profissão e outras mazelas que atingem os médicos, como o Conselho Federal de Medicina e eles encaram a questão?
Ao contrário do senso comum, os médicos e demais profissionais da saúde não estão imunes às mesmas doenças comuns entre nós. Por esse motivo, foi realizada uma pesquisa pelo CFM com 7.700 médicos em todo o Brasil, coordenada por Genário Barbosa, cujo objetivo era conhecer as doenças mais freqüentes entre os participantes. Além de fazer um levantamento sobre as doenças que mais atingem os médicos, a pesquisa avaliou também diversos aspectos, tais como estafa profissional, indicadores psiquiátricos (fadiga, depressão, ansiedade), medicamentos utilizados, uso esporádico e/ou regular de substâncias químicas (incluindo fármacos) capazes de alterar o humor e as sensações.
Para se ter idéia do tamanho do problema, na apresentação do trabalho o presidente do CFM Edson de Oliveira Andrade declara: "Os médicos estão em situação precária. (...)”. Segundo a pesquisa, as doenças mais incidentes sobre a classe são: as que atingem “os olhos (26,4%), seguidas pelas que acometem o sistema osteomuscular e tecido conjuntivo (22,2%) e, finalmente, as que atingem o aparelho circulatório (21,8%). Doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais (19,1%), bem como as enfermidades do aparelho digestivo (19,7%) também estão entre as mais freqüentes.” 7,7% dos entrevistados afirmarem serem portadores de transtornos mentais ou comportamentais.
Outro dado que chama a atenção é o fato dos distúrbios psiquiátricos, tais como ansiedade, depressão, estafa, afetarem mais da metade dos entrevistados; e, o mais grave, de cada 100 médicos participantes da pesquisa, cinco tem pensado em suicidar-se.
E os demais profissionais da área da saúde não ouvidos nesta pesquisa, passam pelos mesmos problemas? E fosse feita uma pesquisa com eles, quais seriam os resultados?
Acredito que os resultados não iriam ser muito diferentes dos apresentados aqui.
Para saber mais: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/medicos.htm
Ao contrário do senso comum, os médicos e demais profissionais da saúde não estão imunes às mesmas doenças comuns entre nós. Por esse motivo, foi realizada uma pesquisa pelo CFM com 7.700 médicos em todo o Brasil, coordenada por Genário Barbosa, cujo objetivo era conhecer as doenças mais freqüentes entre os participantes. Além de fazer um levantamento sobre as doenças que mais atingem os médicos, a pesquisa avaliou também diversos aspectos, tais como estafa profissional, indicadores psiquiátricos (fadiga, depressão, ansiedade), medicamentos utilizados, uso esporádico e/ou regular de substâncias químicas (incluindo fármacos) capazes de alterar o humor e as sensações.
Para se ter idéia do tamanho do problema, na apresentação do trabalho o presidente do CFM Edson de Oliveira Andrade declara: "Os médicos estão em situação precária. (...)”. Segundo a pesquisa, as doenças mais incidentes sobre a classe são: as que atingem “os olhos (26,4%), seguidas pelas que acometem o sistema osteomuscular e tecido conjuntivo (22,2%) e, finalmente, as que atingem o aparelho circulatório (21,8%). Doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais (19,1%), bem como as enfermidades do aparelho digestivo (19,7%) também estão entre as mais freqüentes.” 7,7% dos entrevistados afirmarem serem portadores de transtornos mentais ou comportamentais.
Outro dado que chama a atenção é o fato dos distúrbios psiquiátricos, tais como ansiedade, depressão, estafa, afetarem mais da metade dos entrevistados; e, o mais grave, de cada 100 médicos participantes da pesquisa, cinco tem pensado em suicidar-se.
E os demais profissionais da área da saúde não ouvidos nesta pesquisa, passam pelos mesmos problemas? E fosse feita uma pesquisa com eles, quais seriam os resultados?
Acredito que os resultados não iriam ser muito diferentes dos apresentados aqui.
Para saber mais: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/medicos.htm
Esse é um tema preocupante, pois o estress faz parte do dia-a-dia dessa profissão. Salvar a vida do próximo e ter a sua própria vida em risco nos faz lembrar do velho ditado "em casa de ferreiro o espeto é de pau". É um problema sem solução aparente. Parabéns pelo tema.
ResponderExcluirMário, realmente o estress infelizmente é parte da rotina dos médicos e demais profissionais da saúde. Mesmo assim, ainda é um problema ignorado pelos gestores de saúde e pelas autoridades estaduais e municipais.
ResponderExcluirMuito obrigado pelo post e aos demais por terem lido e colaborado para o debate de um tema tão importante.