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03/12/2009

Brasileiros estão mais altos e sofrem menos doenças cardiovasculares, mostra estudo

Levantamento do Ministério da Saúde aponta, porém, aumento do número de casos de diabetes e de ocorrência de sobrepeso entre jovens.


Por: Redação
Publicado em 19/11/2009, 17:29

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Ministério da Saúde revela que os brasileiros estão mais altos. O estudo Saúde Brasil 2008 mostra ainda redução de doenças cardiovasculares, aumento de diabetes e de sobrepeso entre jovens.
Os dados indicam que o acesso à alimentação tem contribuído para o aumento da estatura de crianças com menos de cinco anos de idade. Entre 1974 e 2007, o índice de deficit de altura – principal indicador da desnutrição – caiu 75%.

Leia também:
>> Estudo aponta desnutrição crônica nula em dez anos
As crianças brasileiras estão cada vez mais próximas do padrão internacional mantido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para avaliar a estatura da população de até 5 anos, a OMS adota uma escala que vai de -2 a 2, em que zero é considerado o padrão ideal. A média das meninas brasileiras é de -0,22 e a dos meninos, de -0,35.
A pesquisa indica que os ganhos em altura ocorreram também entre adolescentes de 10 a 19 anos. Nessa faixa etária, a redução do índice de deficit de altura foi de 70% no período entre 1974 e 2003.
Na população adulta, as mulheres ganharam 3,3 cm, em média, em 14 anos e cresceram quase duas vezes mais que os homens. Durante o mesmo período, eles ganharam 1,9 cm, em média.
O ministério alertou ainda que o aumento na estatura da população não significa, necessariamente, que as pessoas estejam se alimentando de forma correta e saudável. A pesquisa revela uma mudança no perfil nutricional do brasileiro, que passou de um estado de desnutrição para o de sobrepeso.
O risco de obesidade, de acordo com os dados, é maior entre jovens do sexo masculino com idade entre 10 e 19 anos. Nos últimos 29 anos, o grupo apresentou um aumento de 82,2% no Índice de Massa Corporal (IMC) – uma relação entre o peso e a altura.
Entre as meninas nessa mesma faixa etária, o aumento do IMC também foi elevado e chegou a 70,3%. O ministério garante, entretanto, que elas apresentam índices próximos do padrão de referência.
O estudo aponta diferenças entre os dois sexos também na idade adulta. Enquanto o risco de obesidade para homens tem aumentado constantemente nos últimos 29 anos, as mulheres mantêm o índice desde 1994.
Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde repassou mais de R$ 92 milhões para projetos de promoção da saúde, incentivo à atividade física e hábitos alimentares saudáveis. Ao todo, 460 municípios foram beneficiados.
A pasta informou que investe, anualmente, R$ 37 milhões em ações de promoção de hábitos alimentares saudáveis, prevenção e controle de distúrbios nutricionais e doenças associadas à alimentação, nos estados e municípios.
Diabetes e problemas cardiovasculares
A pesquisa Saúde Brasil 2008 revela uma queda de 20,5% nas mortes provocadas por doenças cardiovasculares entre 1990 e 2006. A pesquisa alerta, porém, para um aumento no registro de óbitos provocado por diabetes no mesmo período.
Nos adultos de 20 a 74 anos, o risco de morte passou de 16,3 por 100 mil habitantes para 24. De acordo com o estudo, o aumento se concentra entre os homens com 40 anos de idade ou mais. Dados da própria pasta indicam que cerca de 11 milhões de brasileiros são diabéticos – desses, 3,5 milhões não sabem do diagnóstico.
Mesmo assim, o grupo dos problemas cardiovasculares reúne as principais causas de óbito no país – apenas em 2006, doenças cardiovasculares mataram 300 mil pessoas, quase 30% do total registrado. Na lista, estão o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).
A redução de óbitos por doenças cardiovasculares foi considerada expressiva na população entre 20 e 74 anos. Nessa faixa etária, o risco de morte caiu de 187,9 por 100 mil habitantes, em 1990, para 149,4 em 2006.
O estudo mostra também que os jovens de 20 a 39 anos estão morrendo menos por doenças cardiovasculares. Para as mulheres, a queda anual foi de 3,6% e para os homens, de 3,3%.
A tendência de queda, segundo a pesquisa, é ainda maior quando analisadas as mortes por doenças cerebrovasculares, com redução de 30,9% entre 1990 e 2006. Na população de 20 a 74 anos, a taxa passou de 64,5 por 100 mil habitantes para 44,6 por 100 mil habitantes.

2 comentários:

  1. José Paulo Guedes Pinto3 de dezembro de 2009 às 10:32

    Pessoal, belo blog, nota 10.
    Médias finais:
    Adriana - 7,55
    Joselina - 6,85 (Sub da primeira prova)
    Lilian - 8,2
    Richard - 9,5

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  2. Senhoras e senhores bom dia, desde que deixei esta academia foram varias as mudanças que pude acompanhar nos bastidores sobre a evolução pessoal de cada um de vocês.
    bem o Blog esta com muita informação, principalmente informação útil, porém falta formatação e quebra de pagina, caso queiram eu posso dar uma ajudinha visual na pagina de vocês, para isso é só me passar o código fonte que faço as devidas alterações e mando sem problemas, não esqueçam de encaminhar as figuras também senão eu não conseguirei indexar o texto acredito que vcs ainda lembrem de mim
    Att
    Vicente de Paula - ex estudante de ADM que se debandou para a sociologia e hoje está quase formado em analise de sistemas rs

    e-mail: vdneto@yahoo.com.br

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